Conforme destaca o conhecedor Paulo Cabral Bastos, o paraquedismo é um esporte radical que depende de equipamentos altamente tecnológicos para garantir a segurança dos praticantes. À vista disso, o paraquedas, elemento vital dessa prática, passou por diversas inovações ao longo do tempo para se tornar mais eficiente e seguro. Mas você sabe como ele funciona? Ao longo deste artigo, vamos explorar os mecanismos de abertura, os diferentes tipos de velames e os sistemas de emergência que tornam o salto mais confiável.
Como funciona o mecanismo de abertura do paraquedas?
A abertura do paraquedas segue uma sequência precisa para garantir que o salto ocorra de forma controlada. Inicialmente, o paraquedista aciona o pilotinho, uma pequena cúpula auxiliar que ajuda a puxar o paraquedas principal para fora do contêiner. Esse processo ocorre graças à resistência do ar, que infla o velame e reduz a velocidade da queda de maneira gradual e segura. Por fim, o tempo entre o acionamento e a abertura completa do paraquedas pode variar de acordo com o modelo utilizado e a altitude do salto.
Entretanto, segundo o entendedor Paulo Cabral Bastos, além da abertura manual, existem dispositivos automáticos de acionamento (DAA). Eles são projetados para abrir o paraquedas reserva caso o praticante não faça isso a tempo. Portanto, esse mecanismo é essencial para evitar acidentes, especialmente em casos de inconsciência ou falhas no acionamento do equipamento principal.
Os diferentes tipos de velames utilizados
Os velames, que são as estruturas principais dos paraquedas, variam de acordo com o tipo de salto e a experiência do praticante. Os modelos mais comuns incluem:
- Velames retangulares: utilizados na maioria dos paraquedas modernos, oferecem maior controle direcional e estabilidade durante o pouso.
- Velames semi-elípticos: mais ágeis e rápidos, são indicados para paraquedistas experientes que desejam maior desempenho em manobras.
- Velames elípticos: proporcionam alta velocidade e capacidade de manobra, sendo usados em saltos de alta performance e competições.

Mas, independente do tipo escolhido, todos os velames passam por testes rigorosos para garantir sua segurança, como frisa o entusiasta Paulo Cabral Bastos. Inclusive, o material de fabricação, geralmente um tecido resistente e leve, é projetado para suportar forças extremas durante a abertura e a descida.
Como funcionam os sistemas de emergência?
Para aumentar a segurança do paraquedismo, todo equipamento conta com um sistema de emergência. De acordo com Paulo Cabral Bastos, o principal elemento desse sistema é o paraquedas reserva, que é acionado caso o velame principal falhe. Esse equipamento passa por inspeções regulares e deve ser dobrado por um profissional certificado para garantir seu funcionamento correto.
Outra tecnologia de segurança, como já mencionamos, é o dispositivo DAA, que monitora a velocidade e a altitude do paraquedista durante a queda. Assim, se ele detectar que a altura mínima para abertura foi atingida sem que o velame tenha sido acionado, ele libera automaticamente o paraquedas reserva. Esse sistema é um dos maiores avanços em segurança para o esporte e tem salvado muitas vidas ao longo dos anos.
Um paraquedismo confiável graças à tecnologia e a segurança
Em conclusão, fica claro que o funcionamento do paraquedas envolve uma combinação precisa de tecnologia e procedimentos de segurança. Pois, desde o acionamento até os sistemas de emergência, cada detalhe é projetado para garantir que o salto ocorra de forma segura e controlada. Portanto, com a evolução dos equipamentos e o aperfeiçoamento das técnicas, o paraquedismo se tornou uma atividade emocionante e confiável, permitindo que aventureiros desfrutem da experiência de voar com segurança.