Lula diz que Brasil não Gastará o que Não tem e Aposta em Crescimento de 3,5% do País

Michael Nilo Voltz
Michael Nilo Voltz

Em um encontro recente no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva compartilhou detalhes de sua reunião com agências de risco em Nova York. O presidente expressou curiosidade sobre os critérios utilizados por essas agências para avaliar a economia brasileira. Durante a reunião, Lula enfatizou que o governo não gastará além de suas possibilidades e destacou uma previsão otimista de crescimento econômico de 3,5% para o Brasil neste ano.

Lula destacou a importância de entender com quem as agências de risco conversam para formar suas avaliações sobre o Brasil. Ele questionou se essas agências se baseiam apenas em informações de centros financeiros como a Faria Lima, editoriais de jornais ou dados do Banco Central. O presidente ressaltou que nunca foi consultado por essas entidades sobre a situação político-econômica do país.

O presidente também sublinhou que as agências de risco devem reconhecer os esforços do governo em cumprir promessas feitas desde o início de sua gestão, como a implementação do novo arcabouço fiscal e a reforma tributária. Segundo Lula, essas medidas não são recentes, mas parte de um plano contínuo para fortalecer a economia brasileira.

Lula criticou previsões pessimistas de analistas que estimavam um crescimento de apenas 0,8% no primeiro ano de seu governo. Ele destacou que o Brasil surpreendeu ao crescer 3% e agora aposta em um crescimento de 3,5%. O presidente enfatizou que o crescimento econômico é essencial para o país e que o governo está comprometido em garantir que o dinheiro circule na economia.

O presidente reforçou a importância de não gastar além das possibilidades do país. Ele afirmou que qualquer dívida deve ser justificada por investimentos em ativos que possam gerar lucro e aumentar o patrimônio nacional. Essa abordagem, segundo Lula, é fundamental para garantir a sustentabilidade econômica do Brasil.

Lula também destacou o papel crucial dos bancos no incentivo ao crescimento econômico. Ele defendeu a ampliação do crédito não apenas para a indústria, mas também para prefeituras e governos estaduais, a fim de viabilizar obras e projetos que impulsionem o desenvolvimento regional.

A reunião contou com a presença de figuras importantes do governo, como a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Governadores de estados como Ceará e Mato Grosso do Sul também participaram, reforçando a importância de uma abordagem colaborativa para o crescimento econômico.

Por fim, Lula reiterou seu compromisso com uma gestão fiscal responsável e com políticas que promovam o crescimento sustentável do Brasil. Ele destacou que o governo está focado em entregar resultados concretos que beneficiem a população e fortaleçam a economia nacional.

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