A regulação que impulsiona inovação no mercado de criptoativos brasileiro

Dmitry Mikhailov
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A regulação que impulsiona inovação no mercado de criptoativos brasileiro cria segurança e atrai novos players, afirma Paulo de Matos Junior.

A regulação que impulsiona inovação no mercado de criptoativos marca o início de um ciclo mais profissional e previsível para todo o ecossistema. Segundo Paulo de Matos Junior, empresário atuante no mercado de câmbio e criptoativos desde 2017, quando o Estado define critérios claros de atuação, o foco deixa de ser apenas a euforia especulativa e passa a incluir responsabilidade, transparência e visão de longo prazo. 

Em vez de sufocar o setor, as novas regras criam um “chão firme” sobre o qual empresas sérias conseguem desenhar produtos, captar investimentos e planejar crescimento sustentável. Saiba mais sobre o assunto na leitura a seguir:

A regulação que impulsiona inovação e encerra a fase de improviso

A regulação que impulsiona inovação começa, justamente, ao colocar fim a um período em que muitos projetos cresciam sem critérios mínimos de controle, segregação de recursos ou transparência. De acordo com Paulo de Matos Junior, enquanto o ambiente era visto como “experimental”, proliferavam modelos frágeis, dependentes apenas de marketing agressivo e promessas de retorno fácil. 

Com a entrada em vigor de normas específicas para prestadoras de serviços de ativos virtuais, essa lógica começa a mudar. As empresas passam a ter que provar, na prática, que conseguem operar com controles internos robustos, políticas formais de gestão de risco e processos auditáveis. Essa filtragem regulatória não elimina ideias novas; ela apenas seleciona aquelas capazes de se sustentar em um ambiente mais exigente. O resultado é um mercado menos ruidoso.

Inovação ao exigir governança e compliance

A regulação que impulsiona inovação também eleva a régua de governança e compliance para todo o setor de criptoativos. Em vez de funcionar apenas como “custo burocrático”, essas exigências se tornam pré-condições para parcerias com bancos, fintechs, grandes empresas e investidores globais. Plataformas que desejam escalar precisam adotar políticas de prevenção à lavagem de dinheiro, trilhas de auditoria, segregação entre recursos próprios e de clientes e critérios claros para seleção de ativos listados.

Segundo Paulo de Matos Junior, regulação que impulsiona inovação fortalece confiança e posiciona o Brasil no topo do setor.
Segundo Paulo de Matos Junior, regulação que impulsiona inovação fortalece confiança e posiciona o Brasil no topo do setor.

Ao mesmo tempo, a padronização mínima de controles reduz assimetrias de informação e melhora a qualidade do debate público sobre o setor. Relatórios periódicos, divulgação transparente de riscos e canais formais de atendimento fortalecem a relação com o cliente e diminuem o espaço para promessas irreais. Como alude Paulo de Matos Junior, a regulação que impulsiona inovação, nesse sentido, não está interessada em “escolher vencedores”, mas em garantir que todos joguem sob regras compreensíveis. 

Inovação e novos produtos, players e tecnologias

A regulação que impulsiona inovação também exerce um efeito de atração sobre novos produtos, players e tecnologias. Quando o mercado passa a operar dentro de um marco normativo reconhecido, investidores institucionais, empresas globais de tecnologia e grupos especializados em infraestrutura financeira voltam o olhar para o país. Conforme explica Paulo de Matos Junior, muitos desses atores possuem apetite por risco tecnológico, mas não toleram riscos jurídicos ou reputacionais indefinidos. 

Do ponto de vista da inovação, isso significa multiplicar a quantidade de ideias testadas em ambiente real, com acesso a capital e a clientes relevantes. A regulação que impulsiona inovação não impede experimentos; ela define limites, responsabilidades e padrões mínimos para que esses experimentos não se transformem em crises sistêmicas ou fraudes em larga escala. 

A regulação que impulsiona inovação como vantagem competitiva

Em conclusão, a regulação que impulsiona inovação mostra que não existe contradição entre regras claras e avanço tecnológico consistente. Quando bem desenhadas, as normas funcionam como uma infraestrutura invisível que sustenta confiança, reduz incertezas e organiza incentivos para que o capital e o talento se concentrem em projetos de maior qualidade. Assim como aponta Paulo de Matos Junior, a boa regulação é a condição para que a criatividade deixe de ser apenas discurso e se transforme em soluções concretas.

Autor: Dmitry Mikhailov

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